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Castanha |
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Protocolo de qualidade para castanha brasileira tipo exportação |
Treinamento de boas práticas de manejo é sucesso entre extrativistas na Amazônia |
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Divulgados pela Embrapa, os protocolos de qualidade da castanha para exportação são disponibilizados por meio de palestras, cartilhas, treinamento de extensionistas e dias de campo. Extrativistas de toda a Amazônia vêm recebendo treinamento no sentido de formar uma grande cadeia de transferência das técnicas adequadas para o manejo da cultura. Estudos acerca da fisiologia da planta, produção, pós-colheita e industrialização sugerem mudanças simples e de baixo custo, em prol da saúde pública, competitividade e maiores benefícios econômicos para o setor.
Pesquisadora da Embrapa Acre, Joana Maria Leite de Souza destaca a construção de galpões secadores entre as diversas práticas preconizadas pela empresa de pesquisa. Após a queda, a recomendação é levar o fruto imediatamente para locais protegidos, evitando as contaminações provocadas pelo contato prolongado com o solo e animais domésticos. Durante a secagem, as castanhas devem ser revolvidas em camadas inferiores a 15 centímetros, e depois transportadas em sacos novos.
— É fundamental que as medidas de proteção continuem na etapa de beneficiamento industrial. Se for exposto a altas temperaturas e umidade, o material fica suscetível ao desenvolvimento de fungos, criando ambiente propício para o surgimento de aflotoxinas. E uma vez instaladas, essas substâncias metabólicas dos fungos, altamente tóxicas e cancerígenas, não admitem nenhum processo de descontaminação economicamente viável — revela.
Joana explica que, apesar desses conceitos de qualidade não serem absorvidos tão rapidamente, o entendimento dos produtores quanto à importância dessas adaptações para a atividade está crescendo. Segundo ela, algumas comunidades já conseguem trabalhar de forma organizada, comprovando a possibilidade de construir uma corrente de manutenção da qualidade da castanha no Brasil.
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